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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Reflexão sobre os desafios à integração curricular das Tic


Na escola é possível desaprender “ a Velha Cultura” se for fornecida formação adequada aos professores, e se a sua operacionalização for apoiada. Esta formação deve iniciar-se no ensino superior, para futuros professores, de forma a contribuir para o aumento dos seguidores das Tic na educação.
Coloca-se a questão, quem estará mais disponível para aceitar esta mudança? Se os alunos se os professores? Estruturalmente serão os alunos, que pela reverência inerente à idade são capazes de aceitar qualquer desafio, pela consciência de que é preciso inovar para acompanhar os avanços da sociedade, serão os professores. Destas vertentes, aparentemente antagónicas, poderá ser encontrado o eixo de actuação conducente à emergência de uma nova cultura de escola.
Dentro da lógica de uma “nova cultura de aprendizagem”, podemos considerar como estratégia a definição de uma matriz teórica consistente no que diz respeito à utilização das Tic, com os princípios de natureza construtivista que envolve o currículo nacional. Fundamento a minha escolha na necessidade de existir um documento orientador, planificado e elaborado tendo em conta as condições reais das nossas escolas e de modo a privilegiar a interdisciplinaridade. Os seguidores do construtivismo defendem que o fundamental consiste no facto de o indivíduo dispor dos meios para procurar por si o conhecimento e as fontes deste, embora nessa procura possa apoiar-se noutras pessoas, “podendo mesmo ser realizada de forma colectiva” (Papert, 1997, p. 257).

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Reflexão sobre o potencial das TIC na Educação


Actualmente a importância das Tic na sociedade é demais que evidente. O seu avanço chegou também à educação, porém talvez o caminho seguido não tivesse sido o mais adequado, nomeadamente foi facultada formação aos professores, sem que as escolas estivessem equipadas convenientemente.
Utilizar as TIC como suporte à Educação seja primária ou não, não consiste apenas em pôr o aluno diante de informações, problemas e objectos de conhecimento mas sim envolvê-lo e despertar nele a motivação para a aprendizagem, levando-o a criar procedimentos pessoais que lhe permitam organizar o próprio tempo para estudos e participação das actividades, independentemente de horários ou local em que esteja. Conforme Almeida (2002, p. 79) é preciso criar um ambiente que favoreça a aprendizagem significativa ao aluno, ''desperte a disposição para aprender, disponibilize as informações pertinentes de maneira organizada e, no momento apropriado, promova a interiorização de conceitos construídos''.
Para que todo este processo conduza ao sucesso e à satisfação dos intervenientes é preciso que os professores também se sintam apoiados nas suas práticas, nas dúvidas, nas dificuldades de implementação de uma ou outra estratégia, não basta uma formação, é preciso acompanhamento, apoio e ajuda.
Inserir determinada tecnologia nas práticas lectivas não constitui em si uma revolução metodológica, mas reconfigura de certo modo o campo de actuação, o paradigma de educação e principalmente transmite aos alunos uma visão de futuro que a escola tem de acompanhar.

 Referências
ALMEIDA, M. E. B. Incorporação da tecnologia de informação na escola: vencendo desafios, articulando saberes, tecendo a rede. In: MORAES, M. C. (Org.). Educação a distância: fundamentos e práticas. Campinas, SP: NIED/Unicamp, 2002.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Moodle e a Matemática



O Moodle faz parte de uma gama de software open source para soluções colaborativas, conhecidas como "course management system" (CMS). A sua estrutura baseia-se em princípios pedagógicos que auxiliam os professores a criarem ambientes virtuais de estudo, para o ensino à distância, presencial e semi-presencial.
A filosofia que apoia o Moodle inclui uma aproximação construtiva e construtivista social da educação, enfatizando que os educandos (e não só os professores) podem contribuir para melhorar as práticas lectivas de muitas formas. Desta forma, o Moodle é suficientemente flexível para permitir uma ampla gama de modos de ensino. Pode ser utilizado para gerar conteúdo de maneira básica ou avançada (por exemplo páginas Web).

A utilização da plataforma Moodle no processo ensino-aprendizagem da Matemática fomenta, um aumento da qualidade de transmissão de conhecimentos, a qualquer hora e em qualquer lugar, uma gestão mais eficaz das aprendizagens, uma melhor organização da disciplina em relação a calendários, datas, conteúdos, actividades e tarefas, ou seja, uma interligação permanente entre currículo e as Tic.
O Moodle disponibiliza uma gama diversificada de itens que ajudam a manter a disciplina ligada aos alunos. Permite:

·         Disponibilizar/partilhar recurso, actividades e tarefas;
·         Fazer propostas de trabalho, discussões, pesquisa ou trabalhos de grupo/individual;
·         Comunicar de forma sincrónica (chat) ou assíncrona (fórum);
·         Flexibiliza o horário de trabalho;
·         Proporciona o trabalho colaborativo;
·         Facilita o trabalho em comunidades fechadas;
·         Auxilia o professor a preparar aulas para os alunos.
·         Facilita a disponibilização e divulgação de materiais.

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